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Channel: Comentários em: Resposta da Estradas de Portugal
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Por: Pedro Nuno Teixeira Santos

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Houve uma altura em que a entidade que antecedeu a Estradas de Portugal (EP), a Junta Autónoma de Estradas (JAE), plantava árvores nas bermas das nossas rodovias, de Norte a Sul do país.

No presente, a EP não planta árvores, apenas as corta. Talvez com a excepção da reposição de exemplares de espécies protegidas pela legislação nacional, como o sobreiro.

Ninguém contesta que há árvores que representam um perigo para pessoas e bens e que, como tal, devem ser cortadas de imediato. Ninguém contesta este facto, incluindo a Árvores de Portugal, e isto que fique bem claro.

O que nos incomoda, nos abates levados a cabo pela EP, é o facto dos relatórios técnicos que sustentam estas decisões de abate, nunca serem tornados públicos. Seria do próprio interesse da EP, até para acabar com qualquer especulação acerca das suas intenções, que as razões para abater as árvores sob sua responsabilidade fossem sempre clarificadas, de forma inequívoca do ponto de vista técnico, para cada espécime em concreto.

Mas não…Em Portugal, é mais fácil conseguir saber pormenores de certos processos judiciais, supostamente sob apertado segredo de justiça, do que conhecer uma linha destes relatórios sobre o estado fitossanitário das árvores propriedade da EP. Porque será?


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